quinta-feira, julho 19, 2007

Irmão



Há coisas que só se partilham com os irmãos. São memõrias que vêm dos anos, muitos, que passámos juntos e em que acumulámos referências que aos outros pouco ou nada dizem, parecem até incompreensíveis, patetas ou, mesmo, patéticas. Como este vídeo do YouTube, com uma musiquinha da nossa adolescência e que hoje à tarde ouvimos os dois.

quinta-feira, julho 12, 2007

Vera Cruz de Marmelar

"É uma pequena aldeia no coração do Alentejo, a poucos quilómetros de Portel. Casas brancas, a igreja no alto, um velho mosteiro em ruinas, uma belissima vista sobre a planície alentejana. Como tantas outras na zona, tem uma população envelhecida e parece que se perdeu no tempo. E, contudo, tem uma história muito curiosa. A igreja guarda uma Relíquia que todos os anos sai pelas ruas em procissão: o Santo Lenho. Acreditam os fieis que se trata de um pequeno pedaço da cruz de Cristo. E que faz milagres: cura sobretudo os males do espírito. Por isso abundam por lá histórias de endemoinhados, homens,mulheres, crianças, até, que chegaram doentes e saíram curados, depois de verdadeiros exorcismos feiros na igreja.
Também há outras histórias, essas nas povoações à volta, sobre as pessoas de Vera Cruz e Marmelar, que têm, diz-se, uma feitio especial e uma maneira, muito própria, de encarar a vida."

Este post foi escrito já há uns anos, num blog que entretanto deixei de lado, porque só tinha tempo para este. O blog foi esquecido, mas, até hoje, continuam a aparecer comentários na caixa. Não resisto a copiá-los para aqui, para a caixa de comentários, porque não gostaria de os perder.

Gostaria, isso sim, que além dos comentários, me enviassem mais informação sobre Vera Cruz de Marmelar, que, não duvido, hoje é apenas mais uma aldeia do meu querido Alentejo, mas tem, no seu passado, uma história fascinante.

Férias. Finalmente.



Passaram dois meses. Mais, até. O livro que ando a ler já não é o que está ali ao lado, depois dele já passaram mais dois ou três e aquele nem o acabei, coisa que raramente me acontece. Este blog nunca foi um diário, mas hoje é uma excepção. Hoje é para explicar que desapareci, mas continuo por aqui. Que de vez em quando passo um a um os links dos meus blogs amigos, mas que tem sido muito de vez em quando mesmo.
Não tenho tempo. Cheira a desculpa rasca, mas não é. Esta profissão maluca que escolhi tira-me o tempo para as minhas coisas. Gosto dela, não me devia queixar. Tenho um emprego, um salário no fim do mês, as contas em ordem, uma casa linda e maravilhosa. E no entanto, às vezes apetece-me mandar tudo para o ar só para poder recuperar essa preciosidade que é o meu tempo. Só para não ter de trabalhar dez horas por dia, entrar numa sala de manhã e sair à tarde já com o sol a desaparecer.
Mas não posso. E se calhar, no fundo não quero.
Daqui a dois dias entro de férias. Finalmente.

Momento piegas: obrigada por terem continuado a espreitar por aqui de vez em quando, apesar dos dois meses de ausência...