Novamente os ex
O restaurante que serve as melhores pizzas de Lisboa faz lembrar a cantina velha da clássica, com mesas corridas e desconhecidos sentados ao lado uns dos outros, a ouvir as conversas uns dos outros, a lançar uns aos outros olhares de esguelha porque um cotovelo escorrega para a esquerda ou o fumo do cigarro do lado insiste em cair para a direita.
E, depois, há dias em que escorrega mesmo tudo. Quando, por exemplo, decidimos lá levar o namorado novo e o empregado resolve instalar-nos... ao lado do namorado antigo. Aquele com quem não falamos há anos, está mais magro, mais careca, e deixou crescer a barba. Tanto que só damos por ele quando já estamos sentadas e a única mesa que resta é lá fora, na esplanada, onde estão menos de dez graus de temperatura.
Primeiro dilema: ignoramos a personagem ou cumprimentamos animadamente? Ignoramos, claro. Ele faz o mesmo. Afinal, também tem à frente a nova namorada, uma super-tia girissima, de madeixas loiras e elegante bronze-solário que há uns anos não seria nada o género dele, mas enfim, toda a gente tem direito a mudar de opinião.
Segundo dilema: contamos ao namorado actual quem é o caramelo que está ao lado dele, ou ficamos caladinhas e enfiamos o nariz na ementa? Nem uma coisa nem outra. Afinal, a melhor pizza é a calzone e já está escolhida desde o início, mais o chá gelado com canela. E não vale a pena estragar o jantar a ninguém com relatos de velhas histórias que já não interessam para nada.
Receita: Manter o melhor sorriso, o ar de felicidade e olhar directamente para o ex como se ele não estivesse ali, como se fosse mesmo um ilustre desconhecido.
Conclusão: Por muita importância que lhes tenhamos dado durante um determinado período das nossas vidas, os ex têm todas as condições para se tornar literalmente invisíveis. Dá vontade de rir, não dá?
E, depois, há dias em que escorrega mesmo tudo. Quando, por exemplo, decidimos lá levar o namorado novo e o empregado resolve instalar-nos... ao lado do namorado antigo. Aquele com quem não falamos há anos, está mais magro, mais careca, e deixou crescer a barba. Tanto que só damos por ele quando já estamos sentadas e a única mesa que resta é lá fora, na esplanada, onde estão menos de dez graus de temperatura.
Primeiro dilema: ignoramos a personagem ou cumprimentamos animadamente? Ignoramos, claro. Ele faz o mesmo. Afinal, também tem à frente a nova namorada, uma super-tia girissima, de madeixas loiras e elegante bronze-solário que há uns anos não seria nada o género dele, mas enfim, toda a gente tem direito a mudar de opinião.
Segundo dilema: contamos ao namorado actual quem é o caramelo que está ao lado dele, ou ficamos caladinhas e enfiamos o nariz na ementa? Nem uma coisa nem outra. Afinal, a melhor pizza é a calzone e já está escolhida desde o início, mais o chá gelado com canela. E não vale a pena estragar o jantar a ninguém com relatos de velhas histórias que já não interessam para nada.
Receita: Manter o melhor sorriso, o ar de felicidade e olhar directamente para o ex como se ele não estivesse ali, como se fosse mesmo um ilustre desconhecido.
Conclusão: Por muita importância que lhes tenhamos dado durante um determinado período das nossas vidas, os ex têm todas as condições para se tornar literalmente invisíveis. Dá vontade de rir, não dá?
12 Comments:
Depende dos ex, o que é uma gaita. Se calhar quem nos dava jeito que se tornasse invisível, parece que tem néons à volta.
Tirando isso, considero esse restaurante do melhor. E o chá da casa, oh céus, o chá... ;o)
Concordo em absoluto....costumo usar essa receita! ;)
o que prova que um grande amor só é grande enquanto dura. Tem uma música de um autor que eu amo: João Bosco, que diz : " desculpe, mas esqueci o nosso amor inesquecível"...
amor amor amor
acabem com essa palavra
isso é coisa que não existe!
ex aitingue.
gu.stay.....
di.gu.. + :
adorei......
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
caro "um ex":
o seu comentário foi apagado. da próxima vez que quiser manifestar-se neste blog, faça o favor de se identificar. dispensamos leitores despeitados e, obviamente, "dispensados" que, à sombra do anonimato, optam pela deselegância e imbecilidade.
mas que grande verdade, minha amiga.
Por vezes o que também acontece é que aquela pessoa que, num determinado momento, foi tão importante, nã é agora mais do que um ser´invisível. É o tempo, como ele, tudo passa.
Quando não se acredita na verdadeira essência quando ela existe, não há pureza...As pessoas vão porque nunca forma verdadeiramente importantes para essa pessoa. Se fossem nunca, e jamais serão invisíveis. O "esquecimento" é dos fracos.
Casanova...
Digamos que é de facto o único sítio em Lisboa que isso poderia acontecer...:D
Super color scheme, I like it! Good job. Go on.
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I say briefly: Best! Useful information. Good job guys.
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