Três pessegos e um amor
Saí de casa com três pessegos e encontrei o amor. Não esperava, porque essas coisas acontecem quando não as esperamos e nem tal coisa me passava pela cabeça. Muito menos ainda pela do meu namorado de há cinco anos, meu colega da escola, vizinho, adorado pelos meus pais que por sua vez eram amigos dos dele. Só nos faltava encontrar um emprego para finalmente marcar o casamento e assim teria sido se não fosse naquele dia eu ter saído de casa com três pêssegos na mão. Porque mal pus o pé fora de casa encontrei o Joseph, que não via há anos, e parei para falar com ele. Com ele e com o Iuri, que o acompanhava e que eu não conhecia de lado nenhum. Não me lembro da conversa, nem do dia, nem do tempo que fazia. Só me lembro dos olhos do Iuri e dos pêssegos que tinha na mão porque sem pensar sequer no que estava a fazer, estendi um ao Joseph e dois ao amigo. Nessa noite acabei o namoro-quase-noivado e fiquei à espera que o Iuri voltasse, porque tinha a certeza que sim, que voltaria e que ficaria comigo porque era a parte que me faltava e que tinha acabado de encontrar. Voltou e continuamos juntos passados mais de 12 anos. Juntos viajámos milhares de quilómetros para chegar a esta terra onde agora somos felizes. Juntos. Como os dois pêssegos do nosso primeiro encontro.
(p.s. tens razão, Gracinha: o "clique" (às vezes) não falha...)
(p.s. tens razão, Gracinha: o "clique" (às vezes) não falha...)
6 Comments:
Olha que história mai linda...
A culpa foi da fruta:)
que bonita história de amor ;)
Um primor. como sempre my dear! ;)
Beijos repenicados!
*** Ciranda
Ai, que lindo! Que mimo! beijinhos e obrigada por me embeveceres!
Tão lindo...!
Bjs!
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