Dúvida existencial
É ou não possível continuarmos a ser as melhores amigas dos nossos ex-namorados?
A pergunta é pertinente. Aposto como muita gente responde logo que sim, que lá porque o amor se acabou isso não quer dizer que não continuemos a gostar um do outro e outras palermices do género.
Nop. Nada disso. Que graça tem telefonar ao ex de manhã só porque nos apetece ouvir-lhe a voz? Ou ligar se acontece alguma coisa importante, por exemplo termos conhecido um tipo fantástico, com um metro e oitenta e olhos verdes? Ou ainda contar-lhe que andamos a fazer terapia porque depois de o amor se ter acabado achamos que somos as mulheres mais miseráveis do mundo e que nunca ningém vai voltar a gostar de nós?
E há mais: à medida que o tempo vai passando, lembramo-nos daqueles pormenores irritantes, como o facto de o ex espetar o mindinho quando pegava na chávena do café ou de dizer palavrões na frente da nossa mãe ou ainda outras coisas que, por terem contornos mais intimos não vale a pena falar aqui.
A verdade é que não se passa do amor e da paixão para a simples amizade. É possível que ao fim de uns bons tempos (uns anos ou apenas uns meses, para quem tenha memória mais selectiva), sejamos capazes de lhes voltar a telefonar no aniversário ou no Natal, mas essa coisa da amizade pós-tampa é uma bela de uma treta. E mesmo que a coisa até tenha acabado de comum acordo, há sempre algo que falta, que se perdeu, e uma ponta de hipocrisia nos telefonemas que insistimos em manter ou nos encontros inesperados, quando, por exemplo, nos cruzamos na rua com o ex todo derretido com outra gaja qualquer ao lado. Não dá.
Eu por mim, da última vez que me aconteceu um desses encontros imediatos de terceiro grau, a única coisa que me ocorreu dizer, depois dos beijinhos, apresentações e sorrisinhos, Foi qualquer coisa do género: "Meu Deus! Engordaste para aí uns vinte quilos no último ano! E estás com muito menos cabelo! Deixaste de usar aquelas ampolas da Dercos?" Digamos que nos despedimos muito rapidamente, o meu ego ficou tão cheio que mal conseguia passar pela porta do metro e esse meu ex nunca mais me telefonou no aniversário nem no Natal.
A pergunta é pertinente. Aposto como muita gente responde logo que sim, que lá porque o amor se acabou isso não quer dizer que não continuemos a gostar um do outro e outras palermices do género.
Nop. Nada disso. Que graça tem telefonar ao ex de manhã só porque nos apetece ouvir-lhe a voz? Ou ligar se acontece alguma coisa importante, por exemplo termos conhecido um tipo fantástico, com um metro e oitenta e olhos verdes? Ou ainda contar-lhe que andamos a fazer terapia porque depois de o amor se ter acabado achamos que somos as mulheres mais miseráveis do mundo e que nunca ningém vai voltar a gostar de nós?
E há mais: à medida que o tempo vai passando, lembramo-nos daqueles pormenores irritantes, como o facto de o ex espetar o mindinho quando pegava na chávena do café ou de dizer palavrões na frente da nossa mãe ou ainda outras coisas que, por terem contornos mais intimos não vale a pena falar aqui.
A verdade é que não se passa do amor e da paixão para a simples amizade. É possível que ao fim de uns bons tempos (uns anos ou apenas uns meses, para quem tenha memória mais selectiva), sejamos capazes de lhes voltar a telefonar no aniversário ou no Natal, mas essa coisa da amizade pós-tampa é uma bela de uma treta. E mesmo que a coisa até tenha acabado de comum acordo, há sempre algo que falta, que se perdeu, e uma ponta de hipocrisia nos telefonemas que insistimos em manter ou nos encontros inesperados, quando, por exemplo, nos cruzamos na rua com o ex todo derretido com outra gaja qualquer ao lado. Não dá.
Eu por mim, da última vez que me aconteceu um desses encontros imediatos de terceiro grau, a única coisa que me ocorreu dizer, depois dos beijinhos, apresentações e sorrisinhos, Foi qualquer coisa do género: "Meu Deus! Engordaste para aí uns vinte quilos no último ano! E estás com muito menos cabelo! Deixaste de usar aquelas ampolas da Dercos?" Digamos que nos despedimos muito rapidamente, o meu ego ficou tão cheio que mal conseguia passar pela porta do metro e esse meu ex nunca mais me telefonou no aniversário nem no Natal.
4 Comments:
Fizeste tu muito bem! És o meu ídolo! Não, não é possível ficarmos 'logo' amigas do nosso ex. Quero que o gajo se lixe. Que vá morrer longe!
Gracinha
para ser honesta, tenho de admitir que fui má como as cobras, porque atingi o homem nos seus pontos mais sensíveis, mas nunca me arrependi deste pequeno pecado. que se lixe...
t&v
Concordo a 100% contigo:)
Rotfllllllllll! Ah grandes Mulheres!!
Eu concordo, subscrevo , assino ao lado e tantas outras coisas!
Qual amizade qual quê...! Quando muito, passa a exoistir uma "suposta" amizade porque há uma parte que AINDA está interessada e uma outra que anui!
Eu não consigo, irra! E ,Gracinha, na tem piada nenhuma! Roubaste-me essa do "vai morrer longe" - era isso que eu vinha escrever! São exactamente essas as palavras que me ocorrem cada vez que penso no meu ex! :P
Beijos prás duas!
*** Ciranda
PS: Muito bom o teu blog... V&R. Já acompanho há algumas semanas! :)
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