Nunca conhecemos verdadeiramente uma pessoa. Em boa verdade, também nunca nos damos a conhecer completamente. Sobretudo no início de uma relação, quando ainda vemos tudo com uns magníficos óculos cor-de-rosa. É demasiado cansativo.
na, na, na! O início é mesmo a única parte divertida da relação. Quando começamos a conhecer os defeitos do outro e as qualidades (estas sim, o grande pesadelo - principalmente quando viram defeitos) é que a coisa começa a cansar. Tudo devia ser o eterno início, em que o estômago dá um nó, quando pensamos que o vamos encontrar, em que esperamos uma mensagem, um telefonema, uma surpresa (suspiro!) bons tempos!
Os inícios são sempre deliciosos e sublimes. O jogo da sedução, o encanto da paixão e o lento, as vezes rápido, resvalar para o amor…. São efémeros mas talvez sejam a melhor parte na medida da sua intensidade. O cansaço que encontro… é quando paro para olhar o reiniciar de um novo percurso. É iniciar de novo todo o processo de intimidade, de aprendizagem da vida comum, dar a conhecer quem realmente somos e tentar descortinar no outro aquilo que está para além da paixão. Recriar novos quotidianos e até habituar a novos cheiros, sabores e paladares. Concordo que é para isto que, as vezes, só as vezes… parece faltar paciência! TP
3 Comments:
na, na, na!
O início é mesmo a única parte divertida da relação. Quando começamos a conhecer os defeitos do outro e as qualidades (estas sim, o grande pesadelo - principalmente quando viram defeitos) é que a coisa começa a cansar. Tudo devia ser o eterno início, em que o estômago dá um nó, quando pensamos que o vamos encontrar, em que esperamos uma mensagem, um telefonema, uma surpresa (suspiro!) bons tempos!
Os inícios são sempre deliciosos e sublimes. O jogo da sedução, o encanto da paixão e o lento, as vezes rápido, resvalar para o amor…. São efémeros mas talvez sejam a melhor parte na medida da sua intensidade.
O cansaço que encontro… é quando paro para olhar o reiniciar de um novo percurso. É iniciar de novo todo o processo de intimidade, de aprendizagem da vida comum, dar a conhecer quem realmente somos e tentar descortinar no outro aquilo que está para além da paixão. Recriar novos quotidianos e até habituar a novos cheiros, sabores e paladares.
Concordo que é para isto que, as vezes, só as vezes… parece faltar paciência! TP
O que nos vale é que temos memória selectiva e voltamos sempre a cair nas mesmas esparrelas. felizmente (acho...)
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